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Home Blog 15 Perguntas e Respostas sobre Logística Reversa
Profissional realizando coleta para logística reversa com van e caixas, enquanto cliente se despede no local de entrega.
Sustentabilidade
07/11/2024
12 min

15 Perguntas e Respostas sobre Logística Reversa

Logística reversa é o processo de gerenciamento dos produtos após o fim do seu ciclo de vida, procurando neutralizar seu impacto ambiental. Saiba mais!

Logística reversa é o processo de gerenciamento dos produtos após o fim do seu ciclo de vida, procurando neutralizar seu impacto ambiental. Geralmente este processo é feito a partir da coleta dos produtos inutilizáveis por parte da empresa que os produziu.

A logística reversa chegou para ficar e especialistas alegam que a expansão que temos visto é apenas o começo de uma revolução nas tecnologias de reaproveitamento de resíduos.

Muito tem sido falado sobre sustentabilidade e formas mais inteligentes de trabalhar o impacto ambiental e social das empresas.

Um dos temas mais abordados da atualidade sem dúvida é a logística reversa. Trata-se de um conceito, que apesar de inovador, procura imitar a forma como a natureza trata a matéria em geral.

 

Qual o conceito de logística reversa?

Logística reversa é o nome dado ao processo de gerenciamento dos produtos após o fim do seu ciclo de vida, procurando neutralizar seu impacto ambiental. Geralmente este processo é feito a partir da coleta dos produtos inutilizáveis por parte da empresa que os produziu.

É possível observar que ultimamente muitas empresas têm colocado em ação boas práticas sobre logística reversa. Elas visam comunicar ao público uma imagem de organização ecologicamente correta, que se preocupa com as questões ambientais e possuem consciência ecológica. Além do mais, adotam essas ações como um diferencial competitivo e de redução de custos.

A logística reversa, como o próprio nome diz, consiste no fluxo inverso dos produtos. Ou seja, os produtos são retirados após consumo e levados até a origem ou a outro ponto que os reutilizará.

Todavia, para que essas ações funcionem adequadamente, sejam eficientes e proporcionem benefícios para as empresas, é necessário adotar boas práticas sobre logística reversa.

 

A logística reversa é obrigatória?

O conceito de logística reversa foi estabelecido inicialmente pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei nº 12.305/2010.

A PNRS, por meio da logística reversa, passou a responsabilizar, de forma compartilhada, os geradores de resíduos e o poder público; assim como os fabricantes, distribuidores e importadores.

No Brasil, a prática da logística reversa ainda não e obrigatória para todas as empresas, contudo, algumas organizações possuem a obrigatoriedade de implementar estes sistemas para seus produtos. De acordo com a lei 12.305/2010, a logística reversa é obrigatória para empresas que trabalham com:

– agrotóxicos, seus resíduos e embalagem, assim como outros produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso – as empresas devem coletar após o consumo 60% do resíduo;
– pilhas e baterias – 90% das baterias automotivas devem ser recolhidos pelos fabricantes após descartado pelos consumidores;
– pneus, lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista;
– óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens – as companhias devem coletar 22% do produto pós-consumo;
– produtos eletroeletrônicos e seus componentes – 13% deve ser recolhido através do sistema de logística reversa.

Apesar de apenas os setores citados acima possuírem obrigatoriedade, é preciso que as empresas se atentem à publicação de novos acordos setoriais, pois eles podem modificar a listagem de empresas obrigadas à prática da logística reversa.

O Decreto nº 9.177, publicado em 24 de outubro de 2017, regulamenta o artigo 33 da Lei 12.305/10, que instituiu a Política Nacional dos Resíduos Sólidos e, também, complementa os artigos 16 e 17 do Decreto 7.404/2010.

Através do decreto, fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de produtos como: agrotóxicos, seus resíduos e embalagens; pilhas e baterias; pneus, óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; produtos eletrônicos e seus componentes, estendendo-se a produtos comercializados em embalagens plásticas, metálicas ou de vidro – passam a ter as mesmas obrigações, independentemente da existência de acordo setorial ou termo de compromisso com a União.

Sendo assim, essas empresas passam a ser obrigados a estruturar e implementar um sistema de logística reversa. Essas organizações ficam obrigadas a estabelecerem procedimentos de compra de produtos ou embalagens usados e disponibilização de postos de entrega de resíduos reutilizáveis e recicláveis, além de atuar em parceria com cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis.

 

Qual dificuldade em implementar a logística reversa?

A maior dificuldade, sem dúvidas é no estabelecimento do sistema logístico que fará a coleta dos materiais, pois em geral, retirar materiais em pequenas quantidades em áreas geograficamente distintas, acaba gerando um custo muito alto.

Isso pode ser resolvido com uma gestão de rotas. A gestão de rotas é o planejamento das rotas, ou seja, é o planejamento de qual a forma mais eficiente para transportar resíduos, qual a melhor rota e qual o itinerário mais seguro. Além disso, na gestão são avaliados os custos, sempre buscando a forma mais econômica para a empresa. É buscado por fornecedores mais próximos da organização e formas mais econômicas de destinação que de alguma forma trás rentabilidade e/ou economia para a instituição.

Em uma gestão de rotas eficiente e, que busca maximizar resultados para destinação de resíduos, é necessário levar em consideração qual a carga a ser transportado, qual o ponto de coleta e qual o ponto de entrega, quantidade da carga e prazos de coleta. Além da distância entre a empresa e o local de destinação.

 

Quais as vantagens da logística reversa?

Um sistema de logística reversa pode apresentar muitas vantagens para a empresa que o implementa, uma vez que pode representar um diferencial competitivo ou estratégico, pois há casos em que os resíduos acabam agregando valor à operação da empresa.

Há também a questão da imagem da empresa, que é favorecida quando ela pratica e divulga a logística reversa.

Destacamos a seguir cinco vantagens socioambientais e econômicas da logística reversa:

  • economia no ciclo produtivo da empresa: o resíduo entra novamente na cadeia produtiva, gerando economia na compra de novos recursos. O valor do aproveitamento do resíduo é menor que a extração e transporte da matéria-prima bruta;
  • valor social ambiental agregado ao valor da empresa/produto produzidos e comercializado: os consumidores cada vez exigentes e mais conscientes sobre questões ambientes tendem a preferir empresas e produtos que possuem os mesmo valores que ele;
  • diminuição de impactos ambientais e à saúde pública: a logística reversa evita que os resíduos gerados poluam e gerem prejuízos ao meio ambiente (pela contaminação do solo, água etc.) e para a saúde pública (proliferação de vetores de doenças e agentes patogênicos);
  • cria um sistema de responsabilidade compartilhada, onde consumidores, poder público e empresa participam ativamente da coleta seletiva, separação dos resíduos, transporte e destinação final do resíduos (para aproveitamento, reciclagem ou outra destinação não prejudicial ao ambiente);
  • incentivo ao uso de tecnologias mais eficientes, que facilitam a reutilização do resíduo que retorna a empresa e produção de embalagens e produtos que sejam mais fáceis de reciclar, por exemplo.

 

Como planejar sua implementação?

É necessário primeiro entender qual o caminho feito pelos produtos desde que entram no ciclo produtivo da empresa até seu descarte pelo usuário final.

Uma vez desenhado o ciclo de vida do produto, a empresa pode planejar qual a melhor maneira de coletar e destinar cada resíduo.

Depois disso, a organização pode adotar um software de gestão de resíduos que facilitara a implementação da logística reversa.

# Existe possibilidade de ganhos financeiros com a logística reversa?

Sim, e muito. Há empresas que retiram muito valor dos resíduos dos produtos recolhidos. Há também organizações que se especializam na prestação do serviço de logística reversa para empreendimentos que possuem obrigação de praticá-la.

Um exemplo disso são as empresas que produzem energia pelo método do co-processamento, utilizando resíduos de pneus e outros materiais.

 

O custo para implementar a logística reversa é elevado?

Depende muito do processo da empresa, mas em geral, processos de logística reversa não são baratos. A boa notícia, é que é possível encontrar tratadores que estão dispostos a comprar os resíduos da empresa, fazendo com que o custo seja reduzido, zerado ou até mesmo transformado em lucro.

Uma ferramenta excelente para encontrar tratadores que compram resíduos é o [Mercado de Resíduos](https://www.vgresiduos.com.br/mercado-de-residuos/), que permite que qualquer tipo de resíduo, perigoso ou não, seja comercializado com milhares de tratadores do Brasil.

 

A logística reversa é uma vantagem estratégica?

É possível sim, inclusive há muitas empresas que estão utilizando a logística reversa como parte de suas operações, como é o exemplo das indústrias de eletrônicos que estão investindo na recuperação de metais nobres usados nas placas de circuitos como ouro, prata e platina.

Desse modo elas melhoram suas margens e podem ter preços mais competitivos. Tudo isso a partir de seus próprios resíduos recolhidos após o fim de sua vida útil.

 

Qual a tendência mundial para a logística reversa?

A tendência mundial é que a logística reversa seja expandida para todos os produtos, fazendo com que os resíduos que são de fato depositados na natureza sejam mínimos.

O que também contribui para a diversificação da economia, atingindo principalmente pequenos empreendedores da área de reciclagem e coleta de resíduos.

 

Como fazer parcerias para a logística reversa?

A parceria é uma das melhores maneiras para se implementar a logística reversa, pois caso a empresa deseja fazer tudo sozinha, os custos serão altíssimos. Além disso, é possível que boa parte dos resíduos tenha que ser descartada por falta de aplicações.

Com as parcerias, é possível uma empresa utilize o resíduo de outra em seus processos produtivos.

A maneira mais fácil de encontrar parcerias é através de plataformas como o Mercado de Resíduos, que liga tanto empresas a tratadores, quanto a outras empresas que estejam interessadas em seus materiais.

 

Como sua implementação contribui para redução de resíduos?

Em um mundo ideal sim, eles seriam extintos. Mas como vivemos em um mundo real, é fisicamente impossível acabar com todos os resíduos, o que podemos fazer através da logística reversa é reduzir ao máximo a geração destes materiais e reduzir ao máximo o impacto ambiental daquilo que não é possível de ser recuperado.

 

Há softwares que podem ajudar na realização da logística reversa?

Sim, e mais do que isso — hoje, existem plataformas inteligentes que vão além do simples controle de resíduos, oferecendo automação, rastreabilidade e suporte completo à conformidade ambiental.

Uma dessas soluções é a Vertown, uma plataforma de gestão de resíduos focada em eficiência, compliance e inteligência de dados. Ela cobre todas as etapas do ciclo de vida do resíduo, da geração à destinação final, com funcionalidades que permitem:

  • Mapear e controlar áreas geradoras;
  • Automatizar a emissão e acompanhamento de MTRs e CDFs;
  • Gerenciar documentos e fornecedores com auditoria integrada;
  • Consolidar dados em dashboards ESG prontos para reportes e auditorias;
  • Atender à Política Nacional de Resíduos Sólidos e demais legislações ambientais de forma simples e segura.

A Vertown permite que empresas implementem um sistema robusto e personalizado, com gestão descentralizada, mantendo visibilidade em tempo real, padronização entre unidades e redução de riscos legais e operacionais.

A logística reversa pode ser integrada à sua operação de forma mais estratégica com apoio da Vertown — garantindo rastreabilidade, conformidade e eficiência em todas as etapas do processo.

 

A logística reversa pode ser implementada em pequenas empresas?

Apesar de atualmente as empresas obrigadas a praticar a logística reversa em geral se enquadrarem na categoria de grandes empresas, isso não significa que as pequenas também não possam realizá-la. Muito pelo contrário, é possível que as pequenas utilizem e gerem valor a partir deste processo.

 

Como usá-la como forma de marketing?

A logística reversa é hoje uma excelente forma de marketing, pois mostra ao mercado e à sociedade, a preocupação da empresa com os impactos ambientais de sua operação, contribuindo assim positivamente para a imagem do negócio.

 

Por onde começar na implementação da logística reversa?

Um processo de logística reversa deve começar pelo mapeamento do ciclo de vida dos produtos da empresa, em seguida devem ser consideradas as melhores formas de coleta e destinação destes produtos após o fim de sua vida útil.

Descrever essas etapas são o melhor início para quem quer implementar a logística reversa em sua empresa.

 

Equipe Vertown

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