De acordo com uma pesquisa do Banco Central (BC), o uso do Pix – meio de pagamento instantâneo – em pagamentos de pessoas para empresas vem crescendo 53% ao mês, neste ano.
Porém, ainda há a dificuldade em estimar com precisão o volume de compras feitas pelo novo meio de pagamento, pois nem todos os comerciantes usam o CNPJ como chave.
Ainda assim, a pesquisa apontou que enquanto a quantidade de transações totais com Pix, de qualquer natureza, cresceu três vezes entre janeiro e maio, aquelas feitas de uma pessoa física para um negócio subiram mais de quatro vezes na mesma comparação, saltando de uma participação de 8% para 12%.
Além disso, uma pesquisa divulgada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em parceria com a Deloitte, aponta que as transações feitas via Pix já representam 30% de todas as operações feitas por pessoas físicas e jurídicas de todo o País, considerando pagamentos feitos por maquininha e transferências por DOC e TED. Ou seja, a adesão está crescendo e muito rápido.
Benefícios do Pix na farmácia
Então, oferecer diferentes tipos de pagamentos pode ser a diferença entre o cliente escolher a sua farmácia ou não.
O pagamento com Pix pode agilizar o atendimento, além de reduzir alguns custos para o varejista. Outra vantagem é oferecer mais uma forma de pagamento sem contato aos clientes que não utilizam cartão de crédito ou débito.
Isso impacta a vida do varejista e pode ser utilizado em farmácias de todos os portes. Há uma mentalidade de que a integração do Pix nas soluções ERP requer um alto investimento e, portanto, seria voltado apenas para as grandes redes quando, na verdade, as pequenas farmácias podem (e devem) oferecer esta possibilidade.
Algumas empresas, inclusive, já criaram formas de adaptar as funcionalidades dessas soluções de pagamento para negócios pequenos e que têm custos muito baixos, sendo eles adequados ao fluxo de dinheiro presente em uma drogaria de menor porte.
A integração de mais uma modalidade de pagamento também não irá trazer mais trabalho na parte de gestão do negócio.
Isso porque existem soluções no mercado que integram todas as soluções de pagamento, fazendo a conciliação de recebíveis e ajudando na gestão, já cumprindo diferentes etapas do fluxo financeiro e agilizando a rotina financeira e fiscal.
Dúvidas e inseguranças
Outro medo do varejista é que o Pix pode ser inseguro do ponto de vista de emissão de comprovante. Isso porque, no lançamento, não se sabia muito como o varejista iria comprovar que a transação foi efetivada ou que precisaria passar o acesso da conta da farmácia para muitas pessoas da equipe.
Porém, novas soluções permitem que a transação seja apontada diretamente na plataforma de gestão do varejista, além de emitir um cupom fiscal no caixa para o consumidor e varejista.
Assim, o maior cuidado que a farmácia deve tomar com o Pix é com a confirmação da transferência e do pagamento.
Para as farmácias que ainda não possuem o Pix integrado ao sistema de recebimento (uma integração muito importante para agilidade e segurança das transações), confirmar o depósito na conta bancária cadastrada é essencial.
Outro benefício do Pix é que ele pode aumentar as vendas da sua farmácia. Isso porque o Pix é uma forma ágil de pagamento, por conta disso, o cliente não tem tempo para repensar as compras no caixa – o que acontece bastante quando há demora no pagamento.
Além disso, quanto mais diversificado forem os meios de pagamentos, mais clientes o varejista conseguirá atender e, consequentemente, as vendas aumentarão.
Confira 3 dicas para utilizar o Pix na sua farmácia:
- Tenha o Pix integrado ao sistema da farmácia, pois as vezes a demora na confirmação pode levar uma experiência ruim ao cliente.
- Destaque a forma de pagamento no caixa para o cliente saber que possui essa opção.
- Tenha uma chave simples e fácil.
Foto e fonte: gerente de ofertas e produtos da Linx, Leandro Ruggero.
