NASH é uma abreviação do inglês, para Non-alcoholic Steatohepatitis, que significa doença não alcoólica gordurosa do fígado, ou esteatohepatite não alcoólica, que é a presença de gordura no fígado, associada a inflamação desse órgão. É uma doença prevalente que na fase inicial (gordura no fígado sem inflamação) pode atingir 30% da população geral, e que se não tratada, pode evoluir para uma fase de maior dano ao órgão (inflamação), podendo chegar até falência hepática. Hoje, NASH é uma das principais causas de transplante hepático do mundo.
“A gordura no fígado é silenciosa, não tem sintomas, portanto, acaba sendo diagnosticada por acaso, em exames de ultrassonografia ou tomografia computadorizada. O problema é que muitas vezes a doença não é valorizada, passando muitos anos progredindo silenciosamente. A biópsia hepática, que é um procedimento invasivo, por muito tempo foi o padrão ouro de diagnóstico, entretanto, justamente por ser um método complexo, hoje existem alternativas não invasivas que fazem o diagnóstico e conseguem identificar em que estágio a doença está. Um deles é a elastografia, que é um exame semelhante ao uma ultrassonografia. É um método relativamente simples, mas é preciso ter maior disponibilidade dele e mais treinamento de maior número de médicos para fazer o exame, que hoje se concentra nas grandes capitais. Por isso, precisamos fazer um trabalho de falar mais sobre a doença para médicos e público em geral e ter mais métodos diagnósticos não invasivos amplamente disponíveis”, alerta a gerente médica sênior de novas áreas terapêuticas da Novo Nordisk, Dra. Mariana Arruda.
A NASH é uma doença ligada a desordens metabólicas como diabetes e obesidade. As mesmas condições que levam ao desenvolvimento dessas doenças também levam ao acúmulo da gordura no fígado. Portanto, tudo que combata o sedentarismo e a alimentação inadequada, ajuda a prevenir a NASH.
Fonte: Guia da Farmácia
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