Os Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs) são aqueles com autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que sejam expostos fora da área de balcão – já que não precisam de prescrição médica. Por isso, é importante que o consumidor tenha fácil acesso aos produtos.
Em algumas grandes redes é possível ver o agrupamento por patologia e sinalização dos principais segmentos, mas, em geral, os produtos não são bem explorados no ponto de venda (PDV). Os shoppers precisam de clareza na exposição, principalmente pela compra ser um pouco complexa, uma vez que existem diversos princípios ativos dentro de cada subcategoria. A classe dos analgésicos, por exemplo, é constituída por ativos como dipirona, paracetamol e ibuprofeno.
Entre as principais dicas para a exposição ideal estão:
– Agrupar os produtos por patologia, como:gastro, gripes e resfriados, dor e febre.
– Agrupar os respectivos segmentos dentro de cada patologia:
a) Gastro: antiácido, antigases e reguladores intestinais;
b) Gripes e resfriados: antigripal, descongestionante, garganta, xaropes e antialérgicos;
c) Dor e febre: dor de cabeça, dor muscular, cólica e febre.
– Iniciar a exposição com gastro, seguida de gripes e resfriados e depois dor e febre;
– Dentro de cada patologia, distribuir os espaços dos segmentos de acordo com o giro dos produtos: itens de maior giro ficam o fim do fluxo, produtos de menor giro ficam no início do fluxo dos consumidores.
Normalmente, quem busca um MIP também compra outros medicamentos, vitaminas e algumas categorias de Higiene & Beleza (H&B), como higiene oral, cuidados com os cabelos, desodorantes, absorventes. Por isso, podem-se unir algumas dessas categorias, como analgésicos na gôndola de absorventes.
Fonte: Guia da Farmácia – Ed. 289 (texto de: Kathlen Ramos)
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