Os antissépticos bucais não servem apenas para manter o hálito fresco, mas também para combater bactérias e outras impurezas que podem resultar em problemas dentários. Alguns antissépticos bucais oferecem proteção adicional, combatendo a placa bacteriana, gengivite e o mau hálito. Há, ainda, aqueles que fornecem cuidados específicos para dentes sensíveis, doenças periodontais e cuidados pós-cirurgia oral.
Segundo o professor do curso de especialização em Dentística da São Leopoldo Mandic – SP, Prof. Dr. Ricardo Amore, caso o cliente não apresente nenhuma condição específica de saúde bucal, antissépticos bucais que oferecem proteção geral contra bactérias e germes são uma boa opção. Se o consumidor possui uma condição específica, deve-se recomendar um produto específico.
Já quando falamos dos ativos, de modo geral, devem-se evitar produtos que contenham álcool, pois isso pode ressecar a boca e causar desconforto. “Ativos como a clorexidina, fluoreto de sódio e Cloreto de Cetilpiridínio (CPC) possuem propriedades antissépticas e protetoras”, orienta o especialista.
Na hora de expor na farmácia, os produtos devem estar estrategicamente posicionados em áreas de maior visibilidade, como as prateleiras ao nível dos olhos, ou com destaque especial, como em displays promocionais, têm mais chances de chamar a atenção. Além disso, a visibilidade de marcas consolidadas e de alta qualidade exercem uma forte atração sobre os consumidores.
“Além disso, o cross-merchandising é uma estratégia de venda cruzada que busca incrementar as vendas, incentivando os clientes a realizarem compras combinadas. Os enxaguatórios bucais próximos às escovas dentais podem lembrar os clientes sobre a importância da higiene oral completa”, orienta Amore.
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Fonte: Guia da Farmácia
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