Criada a partir da união de sete redes varejistas do segmento, a Federação do Comércio Farmacêutico (Fecofar) inaugurou ontem (7) seu escritório na Vila Olímpia, em São Paulo, região que reúne as sedes de várias indústrias do setor farmacêutico.
A inauguração foi marcada por um coquetel que se estendeu durante todo o dia, com a presença de representantes de indústrias, distribuidores e prestadores de serviços do segmento.
Resultado de um investimento de cerca de R$ 2 milhões, a sede dispõe de 535 m2 e contou com espaços para reuniões e coworking que serão disponibilizados a profissionais do setor farmacêutico e parceiros de negócios das redes que compõem a Fecofar.
Apresentada ao mercado oficialmente em novembro passado, a Fecofar nasceu com a missão de representar as farmácias associativas e franquias frente a fornecedores e demais entidades relevantes do mercado, além do governo.
Integram a entidade as empresas Drogarias Max (Rio de Janeiro/RJ), Farmácias São Rafael (Chapecó/SC), Farmais (São Paulo/SP), Grupo AMR (Varginha/MG), Grupo Redemed (Recife/PE), Masterfarma (Criciúma/SC) e Rede Multidrogas (São José do Rio Preto/SP).
Juntas, as marcas mantêm mais de 3,2 mil lojas em 24 estados, com presença em 1.261 municípios e um faturamento anual de R$ 5,6 bilhões. No total, as unidades empregam cerca de 16 mil funcionários diretos.
Objetivos da Fecofar
Executivos da indústria se reúnem com representantes da Fecofar na inauguração da entidade
O administrador executivo da Fecofar, Willians Robles, profissional com mais de 20 anos de atuação no segmento farmacêutico, com experiência em varejo, indústria e distribuição, afirma que o novo escritório não será apenas a sede corporativa da Fecofar, mas, sim, a casa das indústrias.
Administrador executivo da Fecofar, Willians Robles
“Nossa responsabilidade como Fecofar é trazer união dessas redes. Encontrar, junto com as indústria e outros fornecedores, as melhores oportunidades para o pequeno e médio varejo, que exerce um papel fundamental para cidades pequenas que precisam do trabalho daquela drogaria. Vamos além de fazer negócios. Queremos atuar junto a saúde pública dos municípios envolvidos”, disse Robles, em entrevista ao Guia da Farmácia.
Ele reforça que a principal dor das redes envolvidas é a distância dos grandes centros, como São Paulo. “Faltava uma sede aqui. E para uma rede sozinha montar uma estrutura assim seria inviável. A Fecofar tornou isso possível e aproximará toda a cadeia possível”, analisa.
Por hora, a Fecofar não pretende incorporar outras redes. “Temos sete redes muito bem estabelecidas e maduras. Nenhuma delas têm menos de 20 anos e estão plenamente preparadas para fazer negócios”, justifica o executivo.
Nesta fase inicial, o executivo afirma que ainda há muito a se desenvolver. “Temos um BI para verificar números e dados das redes em conjunto e começamos a compartilhar as informações com a indústria. Agora, estamos agregando ferramentas para aprimorar as análises”, finaliza Wobles.
Fonte: Guia da Farmácia
Fotos: divulgação
