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Notícias

Exclusivo: Conheça as barreiras para o tratamento da diabetes no Brasil

Por Denise Turco 14 de novembro de 2024 Atualizado em: 13 de novembro de 2024 Nenhum comentário 9 Minutos de leitura
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Qual é o perfil do diabético no Brasil e as principais dificuldades enfrentadas no seu tratamento? Uma pesquisa do Vozes do Advocacy em Diabetes e Obesidade, intitulada “Radar Nacional sobre Tratamento de Diabetes no Brasil”, realizada pela consultoria Imagem Corporativa, apresenta um panorama sobre o tema com o objetivo de identificar as barreiras ao diagnóstico e tratamento da doença, sensibilizar autoridades de saúde e servir de apoio para políticas públicas.

No mundo, a patologia afeta mais de meio bilhão de pessoas, com a projeção de atingir 1,3 bilhão até 2050, segundo artigo da revista The Lancet. Essa doença crônica está associada a 1,5 milhão de mortes todos os anos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, cerca de 8% da população apresenta diabetes, segundo dados da Pesquisa Nacional da Saúde (PNS), de 2019, feita pelo (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Guia da Farmácia acompanhou a divulgação da pesquisa, em evento realizado para a imprensa, em novembro, em São Paulo (SP).  No Dia Mundial do Diabetes, celebrado em 14 de novembro, confira os principais dados e conclusões do levantamento.

Perfil das pessoas com diabetes no Brasil

De acordo com o estudo do Vozes do Advocacy, entre as pessoas com diagnóstico de diabetes:

  • 56% têm mais de 60 anos e 42% entre 30 e 59 anos;
  • 47% vivem no Sudeste;
  • 52% integram a Classe C;
  • 54% possuem renda familiar de até dois salários-mínimos;
  • 52% são pretos e pardos;
  • 58% são mulheres;
  • 58% têm nível fundamental de escolaridade;
  • 24% têm plano de saúde;
  • 75% afirmam ter diabetes tipo 2, enquanto 9% reportam diabetes tipo 1.

Controle e medicação

O levantamento revela que 45% das pessoas com diabetes fazem ao menos duas medições de glicemia por dia e 38% não realizam medições diárias. Nas regiões Norte e Nordeste 50% não medem.

Além disso, 42% não sabem ou não lembram qual é o percentual da última vez que fez o exame de hemoglobina glicada – que indica a média de glicose nos últimos três meses e é importante para fazer o controle glicêmico e prevenir complicações. Hemoglobina glicada, inclusive, é um parâmetro populacional usado pelas secretarias estaduais de saúde para distribuição de recursos para prefeituras.

A Dra. Monica Gabbay, professora e pós-doutora em endocrinologia e coordenadora do ambulatório de tecnologia em diabetes do Centro de Diabetes da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e que também acompanhou a pesquisa, lembra que a entrega de fita para medir glicose é outro gargalo no Sistema Único de Saúde (SUS). “O paciente insulinizado tem de provar que precisa receber a fita para monitorar a doença”, diz a Dra. Monica.

A grande maioria (82%) toma medicamento oral para controle de diabetes. Desse total, 30% usam diferentes formas de insulina. Entre os que utilizam insulina, 58% usam insulina NPH, 25% análoga rápida, 14% NPH e análoga rápida combinadas e 14% não sabem identificar. De acordo com o estudo, 20% usam insulina em formato de caneta.

Tratamento do diabetes

O estudo traz um panorama do tratamento desta condição, revelando a grande dependência do SUS. Veja os dados:

  • 77% das pessoas com diabetes usam algum serviço gratuito para consultas;
  • 71% fazem exames gratuitos; deste total, 67% usam laboratórios do SUS;
  • 84% acessam medicamentos gratuitos ou subsidiados; deste total, 52% retiram no SUS e 44% usam o Programa Farmácia Popular.
  • entre aqueles que possuem planos de saúde, 73% também utilizam os serviços disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde e (UBS) e Farmácia Popular – o que indica a importância dessas iniciativas para a população de modo geral.

A maioria das pessoas com diabetes (68%) faz acompanhamento semestral da doença. Em 13% dos casos, o médico não sugeriu periodicidade de tratamento, o que significa que muitas não fazem o acompanhamento adequado da doença, o que reflete no descontrole de glicemia – impactando sua qualidade de vida e piorando outros problemas correlacionados.

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Uma das principais barreiras ao tratamento é o tempo de espera para agendar consulta. Em uma escala de 0 a 10, os entrevistados classificaram os prazos de agendamento com nota 4,8; entre aqueles que têm plano de saúde esse índice sobe para 6,3%. Já os entrevistados das classes D/E avaliaram esse quesito com nota 2,9, e pretos e pardos, 2,6. Esses resultados mostram que população mais vulnerável – que em sua maioria depende do sistema público de saúde – está insatisfeita.

Um dado que chama a atenção é que 58% das pessoas com diabetes passam pelo clínico geral ou médico de família, e apenas 30% com endocrinologista – que é o especialista recomendado para essa condição.

“As pessoas com diabetes no Brasil são acompanhadas na sua maioria por médicos de família ou clínicos, que nem sempre apresentam treinamento adequado para essa patologia, especialmente se considerarmos aqueles que apresentam diabetes tipo 1”, diz a Dra. Monica Gabbay.

Doenças correlacionadas ao diabetes

A pesquisa também aponta que, além de diabetes, 67% sofrem de hipertensão, 63% de colesterol alto, 39% de obesidade e 49% têm problemas de visão.

Aliás, o estudo coloca uma lupa nos problemas oftalmológicos mostrando que:

  • 41% daqueles que referem diabetes nunca receberam orientação para passar no oftalmologista;
  • 21% estão na fila do SUS para conseguir uma consulta com o oftalmologista;
  • 54% afirmam estar em uma fila para consulta com oftalmologista há mais de três meses;
  • 48% dos entrevistados recorrem, em algum momento, a um tratamento oftalmológico pago;
  • 12% afirmam ter diagnóstico de retinopatia.

“Temos um problema sério: muitos médicos de família não encaminham os pacientes com diabetes para o oftalmologista, que precisam passar por esse especialista pelo menos uma vez por ano para conseguir diagnosticar precocemente algum problema e evitar a cegueira. As pessoas acabam ficando cegas, porque demoram muito para agendar, passar pela consulta e iniciar o tratamento. Nesse tempo, o problema se agrava”, diz a coordenadora do Vozes Do Advocacy, Vanessa Pirolo.

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Segundo ela, a adesão ao tratamento de diabetes e doenças correlacionadas é baixa. “É necessário olhar com atenção esses dados e identificar os gargalos que impedem o tratamento adequado não somente de diabetes, mas da obesidade, hipertensão, colesterol alto e problemas de visão, por exemplo, começando pela maior disponibilidade de profissionais especializados nos serviços de saúde”, afirma.

Vacinas

O diabetes aumenta o risco de infecções e, por isso, é importante estar com a vacinação em dia. Metade dos entrevistados afirmaram que não têm barreiras para receber os imunizantes.

No entanto, embora a adesão à vacina seja alta, uma das barreiras nesse sentido é a desinformação: 69% desconhecem as vacinas especiais para pessoas com diabetes e 60% não sabem da existência dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs), espaços criados para facilitar o acesso de pessoas com condições especiais a vacinas, soros e imunoglobulinas que não são oferecidos nas UBSs ou são oferecidos para faixas etárias restritas.

“Falar em vacina é falar em prevenção. A pesquisa mostrou que o controle glicêmico leva a muitos desfechos que impactam a saúde individual e pública do país. No cenário das imunizações, temos uma subutilização de vacinas, inclusive gratuitas, disponíveis nos CRIEs. Ou seja, o Brasil consegue colocar algumas vacinas, como de pneumonia e hepatite, mas são pouco procuradas por desconhecimento. Então a jornada desse paciente em relação ao seu próprio cuidado precisa ser estimulada”, afirmou o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, que participou do evento de forma remota.

Segundo ele, é possível reverter essa situação. “Temos uma janela de oportunidade de atuação em todas as frentes, começando na prevenção, passando pelo controle glicêmico, e, uma vez o diabetes já instalado, previne-se todos os seus desfechos com controle adequado e vacinação. Precisamos sensibilizar os gestores, porque a saúde impacta sobremaneira o Brasil, que envelhece e envelhece rápido, com muitos indivíduos longevos e com doenças crônicas. Mas são as doenças infecciosas, que acabam descompensando os pacientes com doenças crônicas na idade mais avançada. Vacinar sempre será uma estratégia de prevenção”, disse Kfouri.

Conclusões

O diretor de Pesquisas e Tendências da Imagem Corporativa, Alessandro Janoni, pontua as principais conclusões e insights do estudo. Segundo ele, o envelhecimento da população brasileira lança desafios para controle de diabetes no Brasil e deve pressionar ainda mais o sistema público de saúde; a falta de medicamentos e de médicos tende a se agravar.

“A pesquisa mostra que pessoas com baixa escolaridade e renda são as mais impactadas pela falta de tratamento”, afirma Janoni, completando que todos os envolvidos na área de saúde precisam considerar esse perfil para promover uma comunicação dirigida e com linguagem simples e adequada.

Segundo Janoni, a fila de tratamento oftalmológico parece antecipar um futuro desequilíbrio entre oferta e demanda dos serviços de saúde para quem tem diabetes. “O efeito disso é agravar ainda mais as desigualdades do país”, diz.

“Os dados da pesquisa mostram como o diabetes precisa ser tratado com urgência na saúde pública. Problemas graves são apontados, principalmente pela população mais pobre, com barreiras que dificultam o acesso ao tratamento da doença no brasil. precisamos de mais investimentos, profissionais qualificados e atenção do poder público nessas questões”, conclui Vanessa Pirolo.

Metodologia

A pesquisa “Radar Nacional sobre Tratamento de Diabetes no Brasil” foi realizada com 1.843 pessoas da população adulta (18 anos ou mais), com diagnóstico referido de diabetes, no período de 1º de julho a 22 de agosto de 2024.

O levantamento foi coordenado pelo núcleo de pesquisas e tendências da Imagem Corporativa, com coleta de dados feita pelo Instituto Qualibest por meio de painel online. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

Foto: Shutterstock

 

Leia mais

Diabetes: doença deve atingir 1,3 bilhão de pessoas até 2050

Denise Turco

Com formação em Jornalismo e Letras, atua como jornalista há 20 anos, com experiência nas áreas de varejo, negócios, consumo e tecnologia.

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