
Existem diferenças entre o trabalho dos balconistas e a dos farmacêuticos.
O balconista atua em ações de suporte ao farmacêutico e seu atendimento envolve, especialmente, a recepção ao cliente e verificação das demandas iniciais para o devido encaminhamento, bem como auxílio na organização do estabelecimento como um todo.
Esse profissional não pode exercer atribuições exclusivas do profissional farmacêutico que constam descritas em normatizações de âmbito profissional.
Portanto, não compete ao balconista, por exemplo, realizar a avaliação farmacêutica de receituários, fornecer orientações técnicas sobre medicamentos, realizar a guarda e dispensação de medicamentos sujeitos a controle especial pela Portaria da Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde (SVS/MS) 344/1998, dispensação de medicamento antimicrobianos, realizar a intercambialidade de medicamentos ou a prestação de serviços farmacêuticos (com a exceção da aplicação de medicamentos injetáveis por balconista devidamente treinado e autorizado pelo farmacêutico responsável, mediante supervisão presencial deste).
Mas assim como em quaisquer outras profissões, o balconista pode se aprimorar profissionalmente, principalmente com a complementação de educação continuada.
“Ele deve estar sempre disponível à aquisição de novos conhecimentos para constante atualização, além de aprimorar a visão crítica das atividades executadas para a melhoria na prestação de serviços. Deve ser um indivíduo agregador em relação à equipe de trabalho e ser um colaborador para que todos do time possam exercer suas atividades e para que façam um diferencial para o estabelecimento no atendimento às pessoas”, comenta a farmacêutica responsável pela Farmácia Universitária da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), Maria Aparecida NicolettiMaria Aparecida.
Confira os ebooks gratuitos do Guia da Farmácia com dicas para a atuação do balconista e do farmacêutico.