
O Abrafarma Future Trends realizado ontem (09), pela Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), trouxe uma série de insights sobre o futuro do varejo farmacêutico diante da Covid-19.
Entre os palestrantes convidados, esteve o VP Latam da Close-Up International, Paulo Paiva, que mostrou os desdobramentos da Covid-19 no varejo farmacêutico.
Nesse sentido, na sua apresentação, o executivo apontou o que se pode esperar para 2021. Acompanhe:
1. E-commerce
O comércio eletrônico teve enorme aceleração e adesão de consumidores. Portanto, caso a insegurança das pessoas não venha a reduzir, o e-commerce seguirá crescendo em relevância, senão, tem de a manter-se, mas com porcentagens de crescimento menores.
2. Modelos de loja
A farmácia é um varejo de enorme conveniência para a população. Assim, havendo uma extensão de duração da pandemia, poderá, devido a essa conveniência, chegar a um modelo de drugstore mais amplo que o atualmente existente.
3. Abertura de lojas
Nesse ínterim, a duração da pandemia pode desacelerar a abertura de lojas em zonas de alto fluxo comercial, migrando novas unidades para zonas de maior concentração residencial.
4. Novos serviços ou serviços adicionais dentro do modelo da farmácia
Tendência de incrementar-se, pois o consumidor/paciente buscará cada vez mais soluções de saúde em regiões próximas à residência. Dessa forma, exames e vacinas são alguns temas que devem acelerar sua integração ao modelo de varejo.
5. Sortimento
Assunto de altíssima relevância em qualquer cenário, mas devido a necessidade de incremento a conveniência terá posição de prioridade incrementada no varejo, dada a redução da frequência de compra.
Além disso, a pandemia trouxe uma necessidade de adaptar o mix conforme a necessidade do ‘novo cliente’. Portanto, mudanças rápidas e novas alterações podem ser necessárias.
Fonte: Guia da Farmácia
Foto: divulgação
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