
O medo de contágio pelo Covid-19 levou milhares de pacientes a deixaram de ir a hospitais, clínicas e centros médicos. “A Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) informou que desde o início da pandemia, o número de exames realizados caiu cerca de 80% e as cirurgias caíram pela metade”, constata o publicitário e profissional de marketing, consultor e empreendedor no segmento farmacêutico e fundador da startup Artegist Healthcare Consulting, com sede em São Paulo e filial em Lisboa, Cesar Bentim.
Ele afirma, então, que dentro deste processo, há uma oportunidade de reforço de serviços de orientação para o “autocuidado” no balcão da farmácia. Acompanhe, a seguir, os principais insights de Bentim:
1 Informar sobre saúde: oriente os clientes na farmácia para que busquem fontes confiáveis para ler e conversem com médicos para tomar boas decisões e desenvolver noções de cuidados com a saúde física e mental.
2 Auxilie para que os pacientes conheçam seus problemas: oriente-os para que realizem autoexames com frequência para conhecer o corpo e dar atenção aos sinais do organismo. Caso haja alterações, aconselhe-os para conversar com o médico.
3 Praticar uma atividade física: lembre os clientes da farmácia de que deixar o sedentarismo de lado é importante para cuidar do corpo e da mente, melhorar o funcionamento do organismo e prevenir doenças.
4 Ter uma alimentação saudável: avise que refeições naturais e ricas em nutrientes munem o corpo de vitaminas e elementos necessários para a preservação da saúde e proporcionam bem-estar.
5 Evitar riscos para a saúde: cigarros, bebidas alcoólicas em excesso e alimentos industrializados devem ser evitados na rotina de quem deseja ter plenas condições físicas e mentais.
6 Ter bons hábitos de higiene: lavar as mãos frequentemente, fazer a higiene bucal após as refeições e trocar as escovas a cada dois meses devem fazer parte da rotina.
7 Usar Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs) de forma responsável: esses medicamentos são permitidos para tratar males menores, como dor de cabeça, resfriado e má digestão. Mas vale pedir orientação farmacêutica no ponto de venda (PDV) em caso de dúvidas e seguir as orientações da bula. Se os sintomas persistirem, a orientação fica para buscar ajuda médica.
Fonte: Guia da Farmácia
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